Agora que já sabemos como trocar sapata de freio e alinhá-la à roda, além de como regular o cabo de freio, resta aquele pequeno detalhe de fazer o par de sapatas encostar na roda ao mesmo tempo, quando o manete é apertado/acionado.
Este último item a ser ajustado é controlado pelas molas do freio, que são peças que ficam de cada lado do garfo (que liga as rodas ao quadro da bicicleta). Deixá-las desajustadas pode fazer com que uma das sapatas se desgaste mais rapidamente, pois uma delas acaba encostando primeiro no aro durante uma frenagem. Ou, até pior, uma delas pode ficar raspando no aro durante a pedalada, o que deixa o giro do pedal mais “pesado” e lento.
Nesta última parte da série sobre ajuste de freios, a Talita Noguchi, do bar e bicicletaria Las Magrelas, ensina como regular as molas de um freio v-brake.
Material necessário:
1. Chave phillips. Ela pode ser encontrada na maioria dos canivetes de chaves; para identificá-la, é a chave com a extremidade pontuda (quase cônica) e formato de cruz.
Como ajustar as molas do freio:
Esse tipo de ajuste pode ser feito com a bike “em pé”, apoiada na parede, por exemplo.
1. Usar a chave phillips para menor parafuso do freio, que se liga a um fio de metal que sobe paralelamente ao garfo da bicicleta; 2. Girar no sentido anti-horário se quiser desapertar a mola e deixá-la mais “mole”, se movendo menos; 3. Girar no sentido horário para apertar a mola e fazê-la se mover mais. 4. Se necessário, ajustar os parafusos de ambos os lados do garfo, até que se movam da mesma maneira e estejam com a mesma distância entre a sapata e o aro quando o freio não está apertado/acionado.
Depois de um certo tempo utilizando a bicicleta, o cabo de freio pode lacear (se “esticar”) e perder um pouco de sua eficácia. Se você precisa apertar muito a alavanca (do manete de freio) para fazer o freio funcionar, a ponto de quase encostá-la na manopla do guidão (onde se apoia a base da mão e o dedão), é hora de fazer algo a respeito. O problema de deixar o cabo sem uma manutenção adequada é demorar mais entre o acionamento do freio e o seu funcionamento, se precisar frear de repente.
Nesta continuação do assunto “ajuste de freios”, a Talita Noguchi, do bar e bicicletaria Las Magrelas, ensina duas formas de regular o cabo de freio.
A primeira forma, apertando ou afrouxando os parafusos do manete de freio (no guidão), é o tipo de manutenção mais provisória, “de emergência”. Esta serve apenas para o freio não ficar solto demais, pelo menos até a oportunidade de ter em mãos a ferramenta adequada para a segunda forma de ajuste, que é puxando o cabo de freio próximo à roda.
Como ajustar o cabo pelos parafusos do manete de freio:
Esse tipo de ajuste pode ser feito com a bike “em pé”, apoiada na parede, por exemplo. E não é necessário utilizar ferramenta
1. Girar o parafuso mais longe da alavanca (no exemplo demonstrado no vídeo, é o prateado) até a parte rosqueada começar a aparecer; 2. Apertar a alavanca de freio para testar se já não precisa ser puxada para tão perto da manopla para funcionar; 3. Girar o parafuso mais perto da alavanca (no caso, o preto) até ficar mais próximo dela, para prender o outro parafuso e não deixá-lo girar mais com facilidade; 4. Tomar cuidado para não deixar alinhadas as fendas laterais dos parafusos, pois o cabo de freio pode passar por elas e se soltar.
Material necessário:
1. Chave allen tamanho 5 mm (cinco milímetros). Ela pode ser encontrada na maioria dos canivetes de chaves; para identificá-la, é a chave com a extremidade plana e hexagonal, com “5 mm” escrito na lateral.
Como ajustar o cabo pelo parafuso que prende o cabo próximo à roda::
Esse tipo de ajuste pode ser feito com a bike “em pé”, apoiada na parede, por exemplo.
1. Encaixar a chave allen 5 mm no parafuso e girar no sentido anti-horário, até soltar o cabo de freio; 2. Puxar a extremidade do cabo de freio, fazendo com que a marca anterior do aperto fique mais afastada do parafuso; 3. Encaixar a chave allen 5 mm no parafuso novamente e, desta vez, girar no sentido horário, até prender firmemente o cabo de freio; 4. Tomar cuidado para não deixar sobrar alguns filamentos menores do cabo para fora do aperto do parafuso.
Para quem tem freios na bicicleta, principalmente os do tipo “v-brake”, é importante fazer pequenas manutenções periódicas para mantê-los funcionando bem e não falhar na hora em que mais precisar usá-los.
Como há vários detalhes a abordar desse assunto, este será apenas o primeiro de uma série de vídeos sobre regulagem de freios. Neste, a Talita Noguchi, do bar e bicicletaria Las Magrelas, ensina a trocar sapata de freio do tipo v-brake e a alinhá-lo em relação ao aro.
Material necessário:
1. Chave allen tamanho 5 mm (cinco milímetros). Ela pode ser encontrada na maioria dos canivetes de chaves; para identificá-la, é a chave com a extremidade plana e hexagonal, com “5 mm” escrito na lateral.
Como trocar a sapata de freio:
Esse tipo de ajuste pode ser feito com a bike “em pé”, apoiada na parede, por exemplo.
1. Soltar o cabo de freio (esta etapa pode ser vista com mais detalhes no vídeo sobre tirar e colocar roda traseira); 2. Desparafusar a sapata de freio, com a chave allen 5 mm, girando no sentido anti-horário e tomando cuidado para lembrar a posição das arruelas (“espaçadores”). Cuidado para não perdê-las; 3. Se a sapata de freio estiver com a borracha muito gasta, praticamente lisa e sem as ranhuras que tinha quando estava nova, é necessário trocar por outra; 4. É possível inverter a ordem das arruelas, se a alavanca do freio (no guidão) estiver muito frouxa e quiser deixá-la mais “dura”; 5. Encaixar a sapata de freio com as duas primeiras arruelas por dentro do espaço específico no freio; 6. Colocar as arruelas restantes e parafusar levemente; 7. Encaixar e fechar o cabo de freio (também mostrado no vídeo sobre tirar e colocar roda); 8. Apertar a alavanca (“manete”) de freio no guidão; 9. Com o freio ainda apertado, posicionar a sapata de freio sobre o aro de metal da roda, tomando cuidado para ela não ficar sobre a borracha do pneu; 10. Terminar de apertar o parafuso que prende a sapata de freio.
Para quem possui uma bicicleta de pinhão fixo, tirar e colocar roda traseira pode parecer mais simples, pois algumas dessas bikes não tem freios para soltar e em nenhuma delas há câmbio traseiro para mover.
Apesar disso, centralizar a roda em relação ao quadro e manter a corrente tensionada (“esticada”) ao mesmo tempo chega a parecer malabarismo, sem o descarrilhador (“alavanca do câmbio traseiro”) para ajudar a esticar a corrente.
De forma simples e rápida, a Talita Noguchi, do bar e bicicletaria Las Magrelas, ensina um método para prender de volta a roda da bike fixa.
Material necessário:
1. Chave plana tamanho 15 (quinze), também conhecida como “chave de boca 15” ou “chave estrela 15”.
Como tensionar a corrente:
Se não tiver um suporte para a bicicleta, colocá-la de cabeça para baixo.
1. Puxar a roda para que seu eixo fique no meio da gancheira e a corrente fique tensionada; 2. Segurar a roda para que fique em contato com um dos lados do quadro (como o direito) enquanto aperta o parafuso da roda nesse mesmo lado; 3. Empurrar a roda para o meio do espaço entre os dois lados do quadro e apertar o outro parafuso, de modo que no final ela fique centralizada e não “bamboleie” para os lados quando girá-la.
Uma bicicleta com boas peças e manutenção em dia, geralmente, é um veículo tão silencioso quanto um gato se preparando para dar o bote. Ruídos nos componentes costumam ser indício de algum problema ou perigo iminente, como cadarço batendo na coroa ou no pedivela.
Neste vídeo, a Talita, do bar e bicicletaria Las Magrelas, dá dicas sobre lubrificação de corrente, pois corrente seca também é uma das causas de ruído em bicicleta.
Há duas maneiras de saber se a corrente precisa ser lubrificada:
1. Pelo barulho de rangido metálico que surge a cada giro do pedal; 2. Ao passar o dedo pela parte de cima ou de baixo da corrente, não se sujar com o óleo, ou senti-lo seco. Com uma textura granulada e pouca viscosidade.
As causas desse problema podem ser o constante contato com água (em dias com muita chuva, por exemplo) ou simplesmente o ressecamento ou desgaste com o passar do tempo, além do acúmulo de sujeira ou terra.
O principal cuidado é na escolha do produto: não é aconselhável usar graxa comum, pois é grossa demais e acumula muita sujeira. Há lubrificantes específicos para a corrente, como o Finish Line ou o Mucoff, que são marcas desse produto e cada um deles tem três variedades: úmido, seco e em cera. Óleo Singer não é ideal, mas quebra o galho.
Tipos de lubrificante:
1. O lubrificante do tipo úmido costuma ser mais viscoso e, por isso, retém mais sujeira na “relação” (o conjunto formado pelas engrenagens das marchas dianteiras, chamada de “coroa”, pela corrente e pelas engrenagens das marchas traseiras, chamdas de “cassete”). Em compensação, tem uma durabilidade muito maior, demorando mais até precisar reaplicá-lo. 2. O lubrificante do tipo seco é ótimo para manter a relação limpa, mas dura pouquíssimo; ou seja, não aguenta a água da chuva, precisando de um “retoque” a cada vez que é molhado. Em algumas situações extremas, precisa ser reaplicado durante a pedalada.
Independente do tipo de produto escolhido, o importante é realizar a limpeza e lubrificação da relação sempre que possível, assim os componentes desgastam menos com o atrito e a sujeira.
Aplicação:
Se não tiver um suporte para a bicicleta, colocá-la de cabeça para baixo.
1. Colocar uma gota bem pequena em cada elo da corrente. Evitar excessos, pois óleo demais tende a acumular mais resíduos (sujeira e terra); 2. Girar o pedal para deixar outra parte da corrente livre e aplicar nos elos restantes, e girar mais até completar a volta inteira da corrente; 3. Aconar o trocador de marchas e girar o pedal para a corrente mudar de posicão e espalhar a lubrificação por todas as engrenagens das marchas.
Cacos de vidro e espinhos gigantes de arbustos não identificados são apenas parte de duas das minhas experiências com pneus furados. Em casos assim, você pode escolher trocar a câmara por uma nova (isso se for uma pessoa prevenida que carrega consigo uma câmara reserva) e guardar a furada para ser remendada no conforto do lar, ou remendá-la na hora mesmo, de preferência no posto de gasolina mais próximo se estiver sem a sua própria bomba de ar.
Neste vídeo, Talita Noguchi, do bar e bicicletaria Las Magrelas, dá as dicas para não desperdiçar uma boa câmara.
Materiais necessários:
1. Câmara de ar furada 2. Espátulas, lixa, cola, remendo 3. Bomba de ar
Como encontrar o furo, se já não o encontrou quando precisou trocar a câmara para tirar o detrito que a furou ou esqueceu onde ficava:
1. Encaixar a bomba de ar na câmara e levantar a alavanca para prender o bico. 2. Bombear até encher a câmara o suficiente para o ar sair com certa força e velocidade, fazendo barulho ao sair pelo furo. 3. Prestar atenção no barulho de ar saindo para localizar o furo ou rasgo. 4. Se não for muito visível, aproximar a câmara da área entre os lábios e o nariz, que costuma ser mais sensível, para tentar sentir o ar que sai mais fraco, ou mergulhar a câmara em uma bacia, pia ou tanque com alguns centímetros de altura de água, para localizar de onde saem bolhas de ar. 5. Se precisou molhar a câmara para localizar o furo, é importante secá-la antes da próxima etapa.
Como remendar a câmara:
1. Escolher o tamanho do remendo, se tiver mais de uma opção ou for do tipo de “fita de borracha” para recortar. 2. Lixar a área sobre e em volta do furo até a borracha ficar lisa e esbranquiçada, para retirar poeira ou outros detritos da superfície da câmara e evitar que se formem bolhas de ar na cola. A área lixada precisa ser maior do que o tamanho do remendo e da área da cola. Se não tiver a lixa de papel, pode esfregar a câmara no asfalto ou em um canto de parede. Lixas de pé também quebram o galho. E algumas caixas de kit de remendo (as de plástico) têm um dos lados com textura para servir de lixa. 3. Passar a cola em volta do furo com o próprio tubo, evitando usar os dedos para espalhá-la. A área da cola precisa ser maior do que o tamanho do remendo. 4. Esperar a cola secar, até ela perder o brilho e ficar opaca. 5. Se o remendo estiver entre duas películas, retirar apenas a metalizada. 6. Colocar o remendo sobre o furo, com o lado sem película em contato com a cola. 7. Pressionar o remendo sobre a câmara, até as bordas do remendo “derreterem” e colarem na câmara. 8. Encher a câmara, o suficiente para conferir se o ar continua escapando pelo furo e remendo. Cuidado para não encher demais, pois algumas câmaras se expandem muito quando não estão dentro de um pneu, e isso pode forçar e descolar o remendo.
Hoje é o Dia Internacional da Mulher e, mais do que uma data comemorativa, ainda precisa ser lembrada para se refletir sobre os diversos problemas pelos quais as mulheres passam. Poderia enumerar vários aqui, mas vou deixar apenas duas dicas de sites que explicam alguns deles: http://carlaraiter.com/1em4/o-projeto/ (que aborda a violência obstétrica) e http://thinkolga.com/chega-de-fiu-fiu/ (uma campanha contra o assédio).
E uma questão que tem chamado a minha atenção, que se tornou um dos motivos para criar este site, é a (falta de) representatividade. Se digitar “mulher” e “bicicleta” no Youtube entre os vídeos brasileiros, por exemplo, aparecerão entre os primeiros resultados mulheres em biquínis ou roupas íntimas sobre bicicletas, com alguns closes na bunda, e notícias de acidentes de trânsito envolvendo mulheres, mas não mulheres praticando ciclismo como esporte, dando dicas de como pedalar diariamente no trânsito da cidade ou ensinando a fazer manutenção.
Foi pensando nessa lacuna que convidei e contei com a grande ajuda da Talita Noguchi, do bar e bicicletaria Las Magrelas, para fazer uma série de vídeos de tutoriais sobre mecânica de bicicletas. Porque não são apenas os homens que lidam com peças e ferramentas.
Neste primeiro vídeo, ela ensina a tirar e colocar roda traseira de bicicleta, além de dar dicas sobre como trocar a câmara de ar, quando o pneu fura.
Materiais necessários:
1. Chave plana ou estrela 15, se tiver parafuso e porca. 2. Espátulas avulsas ou de kit remendo. 3. Câmara nova. 4. Bomba de ar de mão ou de posto de gasolina. 5. Opcional: lenço umedecido para limpar as mãos no final ou usar luvas descartáveis desde o início.
Evite continuar pedalando com o pneu vazio. O peso pode fazer o aro de metal da roda rasgar a câmara de borracha.
Como retirar a roda traseira:
1. Deixar a marcha (se tiver) da bicicleta na mais pesada. No trocador de marcha que fica do lado direito do guidão, deixe no maior número, e a corrente se encaixará na menor engrenagem da roda traseira. 2. Soltar o freio. No caso do freio tipo “v-brake”, puxar para fora o cabo (“cachimbo”) e empurrar o braço (alavanca) com mola. 3. Virar a bicicleta de cabeça para baixo. (Porque provavelmente vai estar na rua, e não em uma bicicletaria com bike stand/suporte). Tomar cuidado com a coroa (as engrenagens que ficam junto aos pedais), pois são afiadas e podem machucar. 4. Abrir o parafuso que prende a roda traseira à bicicleta. Se tiver uma alavanca (também chamada de “blocagem”), puxa-se a alavanca para fora e gira-a no sentido anti-horário. Se houver um parafuso hexagonal, usa-se uma chave plana ou chave estrela, geramente de tamanho número 15, para girá-la. 5. Empurrar parte do descarrilhador traseiro (também chamado de “câmbio” ou “macaquinho”) para facilitar na hora de puxar e retirar a corrente. 6. Puxar a roda, soltando-a da corrente e do quadro da bicicleta, para retirá-la.
Como retirar a câmara:
1. Se ainda tiver ar, esvaziar mais a câmara. A ponta da caixa do kit remendo pode ser encaixada no bico da câmara para soltar o ar, assim como a tampa do tubo de cola do kit remendo (se tiver uma ponta na parte central, como em algumas bisnagas de pomadas), canto de unha, ponta de chave comum, etc. 2. Encaixar a espátula entre o aro de metal da roda e a borda do pneu. 3. Enganchar a espátula no raio da roda, um dos filamentos de metal que ligam o aro ao centro da roda. 4. Usar a segunda espátula, encaixando e puxando a cada certa distância ou encaixando e arrastando ao logo da roda. Não é necessário desencaixar os dois lados do pneu. 5. Desenroscar a tampa do bico da câmara. 6. Puxar a câmara, tirando-a inteira primeiro e por último empurrar o bico para desencaixá-lo da abertura do aro. 7. É importante lembrar mais ou menos a posição da câmara em relação ao pneu, para localizar o furo e conferir se o detrito responsável pelo furo continua preso ao pneu.
Conferir se o que furou o pneu continua lá, para não furar a câmara nova:
1. Olhar por fora, quando coisas como caco de vidro ou espinho de planta têm tamanho suficiente para serem visíveis. 2. Passar os dedos por dentro do pneu, devagar e com muito cuidado, para descobrir se o detrito que furou a câmara continua lá e retirá-lo.
Como colocar a câmara:
1. Pegar a câmara nova e desenroscar a tampa do bico. 2. Usar uma bomba de ar para enchê-la só um pouquinho, o suficiente para ela não dobrar sobre si mesma dentro do pneu. Mas não deixá-la tão cheia a ponto de ficar rígida e difícil de colocá-la no pneu, além do risco de a espátula rasgá-la. 3. Encaixar primeiro o bico da câmara pela abertura (“furo”) do aro e só depois colocar o restante da câmara dentro do pneu. 4. Encaixar o pneu de volta no aro. Pode-se usar a espátula usando o outro lado da ponta curvada, começando pela parte próxima ao bico da câmara.
Como colocar a roda traseira:
1. Levantar o câmbio traseiro e encaixar a engrenagem menor na corrente, enquanto posiciona a roda na bicicleta. (Não está no vídeo: Conferir se o pneu está na posição correta observando se tem uma seta desenhada na lateral do próprio pneu. Ela indica para qual direção a roda gira quando se pedala para a frente. Ou pode-se comparar com o desenho dos sulcos da roda da frente, que devem estar na mesma posição/sentido.) 2. Fechar o parafuso ou a blocagem, girando no sentido horário. No caso da blocagem, fechar a alavanca dobrando-a de modo que não fique em cima dos tubos da bicicleta (da estrutura chamada de “quadro”). 3. Desvirar a bike, deixando-a na posição normal. 4. Encaixar novamente o freio, também puxando o cabo e empurrando o braço com mola. 5. Encher a câmara. Se o bico não estiver pra fora do aro o suficiente, é possível empurrar pela parte de fora do pneu até ela sair um pouco mais e poder encaixar no bico da bomba de ar. 6. Fechar o bico da câmara com a tampa.
Lembre-se de guardar a câmara furada para remendá-la e reaproveitá-la depois. Ela só não pode ser reutilizada na bicicleta se o furo ou rasgo estiver muito próximo ao bico ou se o rasgo for muito grande. Mas nem tudo está perdido, caso você ou alguém que conheça pratique o “faça-você-mesmo(a)” (o famoso “DIY”). No site SuperZiper tem um tutorial muito legal sobre como usar sua câmara para fazer prendedores de barra de calça (para não acontecer a tragédia da barra da calça enroscar na engrenagem da bicicleta enquanto pedala): http://www.superziper.com/2011/03/a-camara-que-virou-prendedor-de-calca.html