Para quem tem uma bike fixa, saber tirar o pinhão (a engrenagem que fica no centro da roda traseira, junto ao cubo) é útil no caso em que se fará uma manutenção no cubo ou para trocá-lo e mudar a relação entre a coroa do pedivela e o pinhão.
Arquivo da tag: bicicleta
Como reencaixar corrente solta / O que fazer quando a corrente escapa da coroa
Não é bastante chato quando, no meio de um pedal, a corrente cai da coroa e você precisa parar a bike no canto para colocá-la de volta na engrenagem?
A Talita Noguchi, do bar e bicicletaria Las Magrelas, dá uma dica fácil e rápida para evitar que isso aconteça, usando uma simples troca de marcha.
Se, mesmo assim, a corrente caiu e precisou parar para arrumá-la, há também uma maneira de facilitar esse trabalho, puxando o câmbio para a frente e acima, para diminuir a tensão da corrente e reencaixá-la.
Freios e marchas: o que o lado direito e o esquerdo controlam
Neste vídeo, a Talita Noguchi, do bar e bicicletaria Las Magrelas, dá uma dica rápida sobre os controles de freios e marchas dianteiros e traseiros que ficam no manete esquerdo e no direito.
Também menciona brevemente alguns países em que isso é exceção, o que pode ser uma informação bastante útil para quem pretende comprar uma bicicleta importada.
No Brasil é padrão os controles localizados no lado direito do guidão controlarem os freios e marchas (câmbios) traseiros, enquanto os do lado esquerdo controlam os freios e marchas dianteiros. Há países onde isso se inverte e os controles direitos controlam o que é dianteiro, e os esquerdos controlam o que é traseiro, como o Japão, Reino Unido e Nova Zelândia. É o tipo de detalhe a se prestar atenção se for a um desses países e adquirir uma bike local.
Roda de bicicleta e seus componentes
Conhecer um pouco mais sobre a roda e seus componentes pode facilitar muito a vida quando ocorre algum problema mecânico ou na hora de montar a bicicleta do zero.
Neste vídeo, a Talita Noguchi, do bar e bicicletaria Las Magrelas, ensina a identificar o que compõe a roda: cubo, aro, raios, nipples e fita de aro.
O cubo se encontra na parte central da roda dianteira e da traseira. Pode ser de bilha/esfera ou de rolamento e se encaixa em categorias para diversas funções:
catraca
cassete
single speed/roda livre
roda fixa contraporca
roda fixa
roda fixa de encaixe
contra pedal
marchas internas
O aro é a peça circular na parte exterior roda, e suas medidas mais comuns são de 12, 16, 18, 20, 26, 27, 28 e 29 polegadas, ou “tamanho 700”. Também pode ser dividida entre as de “perfil alto” ou “perfil baixo”, que indica se é larga ou estreita, ou entre as adequadas para freio v-brake ou freio a disco, que é indicado pela textura do metal (quando é de metal).
Os raios são as peças de metal mais finas que ligam o cubo ao aro. Existem em diversos tamanhos e diversas quantidades em cada roda.
Os nipples são as peças menores que são rosqueadas na extremidade dos raios, para prendê-los à roda.
A fita de aro é uma fita maleável que circunda o aro e fica entre o aro e a câmara de ar. Sua principal função é proteger a câmara de ar para que não seja furada ou rasgada pelos nipples.
Medidas de garfo
A Talita Noguchi, do bar e bicicletaria Las Magrelas, nos ensina neste vídeo a identificar duas medidas de garfo e sua respectiva entrada no quadro, para não comprar peças incompatíveis.
Para montar uma bicicleta do zero, ou simplesmente fazer uma troca de garfo/quadro ou melhoria nela, é importante saber que as duas medidas mais comuns no mercado são a “over 1 1/8” e a “standard”. Como a “over” tem diâmetro maior do que o da “standard”, não é possível encaixar um garfo “standard” em uma entrada “over”, ou vice-versa.
Tipos de gancheira de bicicleta
Está com aquela vontade de modificar a sua bike ou montar uma bike fixa, single speed ou com marchas do zero? É bom prestar atenção no tipo de gancheira que você vai usar (já falamos sobre essa parte da traseira da bicicleta neste vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=lpA2V…).
Talita Noguchi, do bar e bicicletaria Las Magrelas, mostra algumas das variedades de gancheira existentes, as características de cada uma, e para qual tipo de bicicleta (com marcha, single speed ou fixa) são mais adequadas. Neste vídeo, conheceremos as gancheiras de pista, a semivertical, a vertical, a horizontal e a horizontal curta.
Um fator importante a se levar em consideração é se haverá câmbio traseiro na bicicleta, que costuma ajudar no tensionamento da corrente com uma alavanca. Nesse caso, é possível usar a maioria dos tipos de gancheira, incluindo a semivertical e a vertical.
Para montar uma bike fixa ou single speed ou com câmbio Nexus (de marchas internas), as opções são mais reduzidas: a gancheira precisa ter entrada horizontal. Sem um câmbio para tensionar a corrente, é preciso deslizar o eixo da roda na horizontal para trás, a fim de esticar/tensionar a corrente. Esse processo pode ser visto em um vídeo anterior já postado aqui.
Carnaval: festas e cuidados
Depois da festança e comilança do Natal e Ano Novo, logo vem o Carnaval, mais uma época de alegria e agitação.
Contudo, é comum alguns imprevistos acontecerem em períodos de comemorações como esse, e todos ficamos mais expostos a acidentes.
Para passar essa época do ano sem perrengue, a Talita Noguchi, do bar e bicicletaria Las Magrelas, dá as dicas que coisas essenciais para se carregar ao pedalar e cuidados para se proteger de motoristas bêbados.
Itens mencionados no vídeo e onde comprá-los:
Câmara: http://www.lasmagrelas.com.br/camaras-ct-7a8eb?pageNum=1&sortBy=1 ou http://www.lasmagrelas.com.br/pd-dd952-camara-kenda-700x20c-c-valvula-presta-48mm.html?ct=&p=1&s=1
Espátlas: http://www.lasmagrelas.com.br/pd-289fbd-espatula-icetoolz-3-pecas.html?ct=6a34b&p=1&s=1
Bombas de ar e bombas de pé: http://www.lasmagrelas.com.br/bombas-de-ar-ct-6e436
Kit remendo: http://www.lasmagrelas.com.br/kit-remendo-ct-6a34b
Checagem e cuidados com o quadro (rachaduras no quadro)
O quadro, parte tão importante da bicicleta, merece receber um pouco de atenção, principalmente nas situações em que sofre alguma colisão em acidente ou algum outro tipo de impacto mais forte.
A Talita Noguchi, do bar e bicicletaria Las Magrelas, ensina como conferir os ângulos (as junções entre os tubos do quadro) e as partes soldadas, para procurar por rachaduras ou trincados no metal.
Também é bom lembrar que há um comprimento e encaixe adequado para o canote do selim, que regula o assento da bicicleta. O canote de selim é o cano que fica ligado ao selim e é encaixado dentro do tubo vertical do quadro. Ele deve ser comprido o suficiente para sua extremidade ficar abaixo da intersecção do tubo vertical com o tubo superior. Se o canote ficar muito curto ou com a extremidade muito no alto, o peso pode prejudicar e quebrar a intersecção do quadro.
Evite pedalar uma bicicleta com o quadro danificado, pois ele pode se quebrar e partir no meio da pedalada e causar um grave acidente.
Tensionador de corrente
Você tem uma bike fixa ou single speed, com gancheira horizontal, e tem dificuldades na hora de tirar e colocar a roda de volta? A Talita Noguchi, do bar e bicicletaria Las Magrelas, já mostrou em outro vídeo neste canal como fazer esse alinhamento apenas com as mãos.
Para quem colocar a roda de volta ao quadro for uma dor de cabeça, ela ensina como instalar o tensionador de corrente, uma pequena peça que pode ajudar a puxar a roda para trás e esticar a corrente. Pode ser usado apenas um tensionador, em um dos lados da roda, ou dois tensionadores, um de cada lado dela.
Material necessário:
1. Para abrir ou fechar o parafuso do tensionador, chave plana tamanho 8, 9, 10 ou 11 (verifique o tamanho da porca do parafuso do tensionador), também conhecida como “chave de boca” ou “chave estrela”.
2. Se o eixo da roda for preso por parafuso, chave plana tamanho 15 (quinze), também conhecida como “chave de boca 15” ou “chave estrela 15”.
Como instalar o tensionador de corrente:
1. Solte o freio (se tiver);
2. Afrouxe as porcas do eixo da roda;
3. Desencaixe a corrente;
4. Retire a roda traseira;
5. Tire a porca presa ao parafuso do eixo da roda;
6. Encaixe o tensionador, colocando a parte furada no parafuso do eixo da roda;
7. Encaixe a porca de volta no parafuso;
8. Encaixe a roda no quadro, deixando o tensionador entre a roda e a gancheira;
9. Encaixe a calha de metal do tensionador na extremidade da gancheira;
10. Encaixe de volta a corrente;
11. Aperte o parafuso do tensionador até a corrente ficar tensionada (“esticada”);
12. Se estiver usando dois tensionadores, aperte o parafuso do segundo tensionador;
13. Confira se a roda está alinhada, comparando com a distância em relação às laterais do quadro;
14. Aperte as porcas do parafuso do eixo da roda.
15. Prenda de volta o freio (se tiver);
Onde comprar:
Chave 15: http://www.lasmagrelas.com.br/pd-2959ee-chave-combinada-15mm.html?ct=&p=1&s=1
10 dicas para as bicicletarias atenderem melhor suas clientes mulheres
Matéria originalmente publicada em inglês pela revista Bicycling
Autora original: Caitlin Giddings
Matéria original: http://www.bicycling.com/maintenance/bike-shops/10-ways-bike-shops-can-welcome-women
Tradução: Talita Noguchi
Ilustração: Raquel Thomé
Um novo relatório da ‘Liga dos Ciclistas Americanos’ sugere que mulheres podem “salvar” as bicicletarias de bairro – isso se as más experiências no atendimento não as fizerem dar meia-volta.

É uma situação comum para a maioria das ciclistas – até para aquelas que trabalham na redação da revista Bicycling: ao se aventurar em uma bicicletaria em busca de peças específicas, o mecânico te subestima como se você não soubesse diferenciar uma válvula Presta de um buraco no chão. Ou pior – só dirige palavra ao seu acompanhante masculino, mesmo quando é você quem está fazendo todas as perguntas.
Um novo relatório de 27 páginas da ‘Liga dos Ciclistas Americanos’ sobre estratégias para tornar o mercado no ramo ciclístico mais acolhedor às mulheres mostra que não estamos sozinhas ao acreditar que as pessoas donas de bicicletarias poderiam nos respeitar um pouco mais. A bicicletaria como conhecemos está morrendo, segundo o relatório. E mais: apesar de mulheres “representarem a nova maioria entre proprietários adultos de bicicletas, somando 51% dessas pessoas”, 62% das mulheres que possuem esse veículo não fizeram uma única visita a uma bicicletaria no último ano (comparado a 56% dos homens com bicicleta).
Há o indício aqui de que muitas mulheres se sentem intimidadas ou desconfortáveis em bicicletarias – principalmente se elas já tiverem passado por uma má experiência em um desses locais. Certamente, há várias bicicletarias bem-sucedidas em fazer as mulheres se sentirem bem-vindas. Mas por que várias dessas lojas ainda estão falhando nesse aspecto?
Perguntei às minhas colegas aqui na Bicycling sobre o que as bicicletarias podem fazer para se tornarem mais amigáveis às mulheres – e garantir a sustentabilidade desse negócio a longo prazo- e aqui vão suas respostas. (Não é surpresa que várias das sugestões se aplicam a atendentes ao lidar com ciclistas em geral, não apenas com mulheres)
1 – Não presuma que ela é iniciante. Não assuma que ela não é. Você deve fazer isso com qualquer cliente, inicie a conversa para sentir o nível de experiência da pessoa e trabalhe em cima disso. Você se sentirá grato por ter tirado um tempo para entender a situação e assim se poupar da gafe de explicar conceitos básicos para uma ciclista profissional que entrou na sua loja com roupas “civis”. Se acontecer de você estar lidando com uma iniciante, não apenas venda para ela uma bicicleta – mostre para ela outros acessórios de que ela possa precisar.
2 – Lembre que “ser mulher” não é um nicho. Nós somos ciclistas de estrada, urbanas, mountain bikers, corredoras de ciclocross, bike messengers, cicloturistas e mais. Não nos categorize ou estereotipe. Nós temos tantas necessidades e interesses quanto homens têm na estrada (ou trilha!).
3 – Estoque diferentes produtos para mulheres em diferentes tamanhos – de bikes XS (extrapequeno) a roupas de ciclismo plus size. E faça os produtos para mulheres serem tão atraentes quanto os dos homens, diz a editora Emily Furia. “Não atulhe duas jerseys femininas numa arara gigante toda cheia de coisas para homens, nos forçando a escavar por elas como se nós estivéssemos na TJMaxxx (um lugar incrível para fazer bons negócios, mas uma experiência de compra não tão agradável).”.
4 – Não pressuponha que ela quer uma bicicleta feminina – A editora Gloria Liu nos contou essa história: “Uma amiga minha recentemente teve a bicicleta Liv Avail empurrada para ela em várias lojas (apesar de ela dizer repetidamente que ela não gostava da posição em que essa bicicleta específica a colocava), então ela me perguntou: “Afff, eles estão recebendo alguma comissão especial para vender essas coisas?” A geometria comumente usada em bikes para mulheres – top tube mais curto a cabeçote mais alto – não se ajusta a todos os corpos femininos ou estilo de pedalada. E homens com pernas longas e torso curto poderiam ser melhor atendidos por uma “bike de mulher”, dependendo da sua posição de pedalada preferida.
5 – Nos leve a sério quando dissermos que podemos fazer tarefas de mecânica, diz Emily Furia. “Em uma tenda de demonstração de um gran fondo eu tive que explicar para o cara que trabalhava lá TRÊS vezes que eu sabia como instalar os pedais antes de ele me repassar a bike de teste sem os pedais.”. E também gostamos de trabalhar nas nossas bicicletas, então se atenha ao reparo pedido a não ser que se diga o contrário.
6 – A regra de ouro de todas as interações humanas: Não seja um escroto. Molly Hurford, da redação, reduz isso a poucos e simples pontos. “Não menospreze uma mulher, não dê em cima delas, e não parta de pressupostos sobre o tipo de pedal que elas fazem.”
7 – Faça pedaladas, eventos e aulas de mecânica direcionadas para mulheres. Muitas mulheres se sentem muito confortáveis em lojas de bikes, mas outras não. E a maioria vai ficar bastante entusiasmada em ter novas parcerias de pedal. “Pergunte se ela tem amizades para pedalar junto”, diz a contribuidora Selene Yeager. “Eu vi uma pesquisa interessante sobre o fato de as mulheres pedalarem mais se elas tiverem companhia. Ajude-a a encontrar uma comunidade.”.
A editora associada Taylor Rojek, que costumava trabalhar em loja de bicicleta, concorda. “Nós tínhamos um pedal para mulheres que era ótimo para apresentá-las umas às outras e fazia crescer essa rede,” ela diz. “Uma coisa que fiz pessoalmente foi perguntar para as mulheres que estavam comprando bicicletas novas se elas queriam dar uma pedalada. Havia muitas que tinham muito medo de pedalar nas ruas sozinhas com suas bikes novas e caras. Se você adiciona alguém que apoie, encoraje e saiba o que ela está fazendo, se torna uma experiência muito mais positiva.”
8 – Pergunte aos seus clientes – tanto mulheres quanto homens – o que eles querem da sua loja.
A bicicletaria para mulheres Gladys Bikes em Portland, Oregon, resumiu tudo numa ciência. “Nós temos essa coisa chamada ‘GAB’, a mesa de Conselho Gladys, feita por clientes fornecendo ‘feedback’ sobre o que elas querem de uma loja específica para mulheres.”. A dona da loja Leah Benson diz “nós estamos constantemente pesquisando o que significa construir um espaço que seja relevante para uma grande comunidade de mulheres sempre perguntando à nossa mesa: ‘Ei, o que vocês querem ver?’. Nossa “biblioteca de selins” veio disso. Várias mulheres viam o conforto do selim como uma barreira para pedalar, então dissemos: ‘Ei, nós podemos fazer sua bunda ficar mais confortável!’”.
9. Fale sobre selins, sugere Selene Yeager. “Ouvi de inúmeras pessoas inteiradas na indústria de marcas top que esse é o principal assunto/problema não mencionado que afasta as mulheres em relação às bicicletas. Eles são desconfortáveis “lá embaixo” e elas não se sentem à vontade para falar sobre isso. Homens nas bicicletarias geralmente ficam sem jeito na hora de abordar esse tema. Mas alguém TEM QUE FALAR SOBRE ISSO, ou muitas mulheres simplesmente não pedalarão.”.
10. Contrate mulheres! Diz Taylor Rojek. “A minha presença na loja tornou todo o atendimento mais confortável para muitas mulheres, e isso se repercutiu muito bem entre elas.”.
Entrevista: Beatriz Folly – Paris Brest Paris
Beatriz Folly é a proprietária da marca Psicodrome, com camisetas e acessórios voltados ao mundo da bike. Foi a terceira mulher a completar os 1200 km de Paris Brest Paris pedalando uma bike fixa!
Nesta entrevista com a Talita Noguchi, do bar e bicicletaria Las Magrelas, ela nos conta sobre a prova de ciclismo de longa distância Paris Brest Paris, realizada na França a cada quatro anos.
Mais sobre o Paris Brest Paris: http://www.randonneursbrasil.org/pari…
Molas de blocagem
Neste episódio, Talita Noguchi, do bar e bicicletaria Las Magrelas, nos apresenta duas pecinhas misteriosas: as molas de blocagem.
São duas molas que aparecem quando abrimos a blocagem (quick release) da roda da bicicleta, localizadas de cada lado da roda. A parte mais larga da mola fica para o lado de fora, enquanto a parte mais estreita fica para o lado de dentro, voltada para a roda.
A função dela é manter cada lado da blocagem com a mesma distância em relação à roda, além de ajudar a impulsionar a blocagem para fora e facilitar quando for abri-la.
Dicas de presente de Natal para ciclistas
O Natal está chegando e, com essa data festiva, vêm as confraternizações e também aquela vontade de presentear as pessoas queridas.
Se quem você quer agradar tem fascínio por bicicletas ou simplesmente pedala com muita frequência, a Talita Noguchi, do bar e bicicletaria Las Magrelas, dá várias sugestões de presentes que se encaixam em diversas faixas de preço e que podem ser muito úteis no dia a dia.
Itens mencionados no vídeo e onde comprá-los:
Luzes: http://www.lasmagrelas.com.br/iluminacao-ct-6a348
Bombas de ar e bombas de pé: http://www.lasmagrelas.com.br/bombas-de-ar-ct-6e436
Kit remendo: http://www.lasmagrelas.com.br/kit-remendo-ct-6a34b
Canivete de chaves: http://www.lasmagrelas.com.br/canivete-multi-funcao-ct-6a34a
Porta caramanhola ou suporte para squeeze (garrafinha): http://www.lasmagrelas.com.br/pd-1564ca-suporte-para-caramanhola-kraton.html?ct=63773&p=1&s=1
U-Lock: http://www.lasmagrelas.com.br/trava-cadeado-ct-ee289
Ilustrações: http://www.lasmagrelas.com.br/posters-cartazes-ct-10c449
Entrevista: Renata Mesquita – Audax
Renata Mesquita, designer gráfica e ciclista amadora, é Embaixadora Specialized e organiza treinos na Ciclovia da Marginal Pinheiros com um grupo de mulheres chamado Pelotão das Minas. As datas e horário podem ser conferidos em sua página no Facebook.
Neste episódio dedicado a entrevista, Talita Noguchi, do bar e bicicletaria Las Magrelas, pergunta a ela sobre as provas de Audax, quais os pré-requisitos para se participar da prova Paris-Brest-Paris na França, qual o tipo de bike ideal para se usar e quais as dificuldades e facilidades nesse tipo de prova, além de dar valiosas dicas para quem planeja participar pela primeira vez. O que levar para a própria segurança? O que levar de lanche ou refeição? Como se faz para dormir durante as provas mais longas? Dá pra tomar banho? Confiram nos vídeos informações valiosas para se enfrentar desafios de longas distâncias que podem se estender por dias.
Links:
Mais informações sobre o Audax: http://www.randonneursbrasil.org/
Calendário de provas de Audax de 2016: http://www.randonneursbrasil.org/calendario-2016/
Dicas para ciclismo de longa distância: https://audaxsp.wordpress.com/dicas/
Paris Brest Paris: http://www.paris-brest-paris.org/index-en.php
Um vídeo mostrando a variedade de bicicletas utilizadas por participantes do Paris Brest Paris:
Componente da bike: Gancheira
O que é gancheira? Qual a função dela? Se há algum problema com ela, em que isso interfere? Se o seu câmbio traseiro não está trocando as marchas adequadamente, talvez isso seja consequência de uma gancheira torta, assim como a situação de o câmbio “pegar na roda” ou “entrar na roda”, ou seja, colidir com os raios da roda.
A Talita Noguchi, do bar e bicicletaria Las Magrelas, não só nos explica a importância dessa peça, como também evitar acidentes se ela não estiver em perfeito estado.
A gancheira é uma peça/parte muito importante da bicicleta, pois é onde se encaixa o eixo da roda e o câmbio traseiro. Se a sua bicicleta tomba para o lado onde fica o câmbio ou recebe alguma batida na parte traseira do quadro, é recomendável olhar e conferir se a gancheira não entortou, geralmente para a direção da roda. Caso ela tenha se deformado, a troca de marcha traseira vai ser prejudicada, pois o câmbio não vai estar mais alinhado corretamente às engrenagens do cassete. Há também o risco de o câmbio “entrar na roda” e travar, ou até quebrar, os raios da roda, o que pode causar um acidente.
Nos quadros mais antigos, a gancheira era integrada/soldada ao quadro. Consequentemente, se esse componente sofresse dano e não fosse possível recuperá-lo, o quadro inteiro teria que ser descartado. Por isso, atualmente, os quadros são fabricados para se encaixar uma gancheira destacável, que possa ser substituída quando necessário.
