Dicas para não fazer a perereca ir pro brejo

perereca ir pro brejo
Curadoria de gifs: Laura Sobenes / Ilustração de capa: Gabriela Kato

Durante ou após pedaladas intensas ou de longas distâncias, é comum sentir algum desconforto, ardência ou sensibilidade na área da virilha. Felizmente, é algo que pode ser evitado com simples ajustes e cuidados, conversados em trocas de dicas entre as ciclistas do grupo das Pedalinas. Quanto í  vestimenta, em curtas distâncias no dia a dia, não faz muita diferença usar calças jeans, shorts, vestidos, saias, etc. ou bermudas de ciclismo.

1.Selim

Escolher um assento ou banco de bicicleta adequado ao seu corpo é um ponto muito importante. Tem gente que se dá bem usando um selim mais largo, macio e com uma fenda, por exemplo. Ou um selim com amortecimento de molas. Mas o mais recomendável é fazer um bike fit em uma bicicletaria especializada, para descobrir o modelo ideal para você.

2. Evitar calças apertadas

Principalmente quando são jeans grossos e apertados, o atrito é maior. Até dá pra se acostumar no dia a dia, se pedalar percursos de até 20km. Mas em viagens acima de 50km, deixam a pele a sensí­vel e com a sensação de estar ralada e ardendo, mesmo não machucando efetivamente. Caso não queira abrir mão dos jeans, escolha os de tecido mais maleável e/ou um número maior.

3. Bermudas de ciclismo

Em longas distâncias fazem bastante diferença, principalmente se forem “almofadadas” na região pubiana e virilhas. Mas é bom ressaltar: não se usa esse tipo de bermuda com calcinha por baixo. E recomenda-se usar as de forro de gel, mais higiênicas que as de forro de espuma, em que se proliferam mais fungos e bactérias.

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4. Pomada

Para viagens mais longas, acima de 60 ou 80 km, passar pomada na região da virilha, principalmente na área da pele que fica em contato com o forro da bermuda de ciclismo, dá uma ajuda para evitar assaduras por atrito. Também pode passá-la na dobra da perna, atrás do joelho. Em distâncias beeeeem longas, é bom fazer um retoque a cada 100km. Algumas pomadas próprias para ciclistas são a Chamois e a Atrito Zero. Vaselina e afins também podem quebrar esse galho, mas analise o custo-benefí­cio, pois algumas melecam a bermuda e o selim e são mais chatinhas para se retirar ao lavar.

Bepantol pode ser usado para amenizar o “estrago” depois de feito, para ajudar a cicatrizar a assadura.
gatoioga

5. Calcinha 

No dia a dia, se não estiver usando bermuda de ciclismo, dê preferência í s calcinhas de algodão, para evitar proliferação de bactérias e fungos, além de infecções. Evite também calcinhas de renda e fio dental, com a frente pequena/estreita, principalmente se tiver a “ppk mais cheinha”. Os modelos sem costura costumam ser mais confortáveis.

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